20110325

Deadline: February 2013


How stupid is it to establish a deadline for a decision?

20110321

Tomorrow!

"The Wall", o maior espetáculo de sempre concebido por uma banda rock, foi remontado, atualizado e politizado pelo seu criador, Roger Waters apresenta-o hoje e amanhã em Lisboa. Rui Tentugal (www.expresso.pt)
10:29 Segunda feira, 21 de Março de 2011

e mais uma vez... não pq... não consigo incorporar o vídeo... fica o link... vale a pena ver...

http://www.youtube.com/watch?v=smaQjFY2yrs&feature=fvwrel


E é já amanhã! :D

20110316

Procura


Ultimamente o momento entre decidir que vou escrever algo e abrir a janela de edição do blogger tem estragado os meus planos :)
Mas logo logo escrevo sobre a outra coisa que me estava a passar pela cabeça...
Agora não me apetece reflectir... nem apresentar ideias formadas...
Apetece-me dizer que continuo (ainda) à procura... a diferença é que agora SEI que vou encontrar... à procura de quê, perguntas?! ou não... mas eu respondo na mesma! À procura de mim no trilho certo...
Também sei que essa é uma procura constante... mas... uma luz... pleaaaaaaaaase Pai!!!



20110310

In "Mim"


E a banda sonora...
eu juro que queria colocar o video... mas o link de incorporação do youtube dá erro e as minhas noções de programação html são demasiado básicas p corrigir por isso... cliquem em:
Vale a pena! É tão linda a música!

20110307

Quebrar...


Ontem escutava um sábio orador a falar do conceito de liberdade... Falava da liberdade que se baseia nas nossas escolhas e opções... fez-me lembrar um outro sábio que um dia, no convés de um barco no meio de uma floresta distante, dizia que a liberdade era boa e que se todas as pessoas a entendessem verdadeiramente poderiamos viver em anarquia. Não o conceito que geralmente associamos à anarquia, mas uma anarquia de pessoas livres, que fazem opções segundo principios pessoais morais e éticos. Ou seja, numa realidade utópica, não seriam necessárias regras impostas, viver-se-ia na tal anarquia que iria funcionar, porque todos fariam as suas escolhas com liberdade, mas tendo em conta a liberdade dos outros...
Bem... e eu concordo com isto tudo... procuro viver segundo principios morais, éticos e acrescento ainda os religiosos, que na maioria das vezes coincidem com os primeiros.
Mas ontem quebrei algumas dessas "regras" pessoais. Quebrei pontualmente e com a certeza de que o seu caracter pontual não vai mudar... Mas... sim, não nego, soube bem! Fez-me sentir viva...
Depois, ao reflectir sobre o assunto, ao reflectir sobre as "minhas regras" que tinha quebrado, acabei por chegar à conclusão que, por vezes, temos que quebrar algumas coisas, mesmo as regras, para as reconstruirmos de novo, para as re-reflectirmos, para as refirmarmos e reconfirmarmos!

20110304

Mais um texto "emprestado"


Sei que ultimamente tenho pedido "emprestado" muitos textos mas... este define-me tão bem que não resisti...


Talvez o grande problema tenha a ver com as perguntas que fazemos. Ou que não
fazemos. Um pergunta abre um mundo, explora uma paisagem e explicita alguma
coisa. Algo que se encontra escondido, prestes a vir à luz do sol.


Por vezes, tenho a impressão que a qualidade da nossa vida está mais
presa a perguntas do que a respostas. Uma resposta é um caminho, um objectivo,
um ponto de partida para algo que está aí por realizar e concretizar. A pergunta
é anterior a isso, é o motor que põe em funcionamento um outro estilo de
vida.


E fugimos tanto de algumas perguntas, porque sabemos que a resposta acaba
por nos desinstalar, por nos pôr em questão. Seremos capazes de nos perguntarmos
quem somos e o que queremos verdadeiramente ser? Quantas vezes nos perguntarmos
se aquilo que fazemos habitualmente nos faz bem?


Descobre-se uma verdade que pode ser incómoda, mas é uma verdade. E, por
isso, vale a pena perguntar-me acerca dela.

Daqui

20110303

The Power of Dreams!

Recebi hoje esta história no meu email... vale a pena ler... e... compensa o meu último post mal disposto :)

PLANTAR ÁRVORES PARA CURAR A TERRA

Desde a independência do Quénia, nos anos 60, que o governo tem trabalhado para modernizar o país, mas muitos problemas se têm deparado. À medida que a população cresce, mais árvores são cortadas para se obter terra para cultivar e lenha para cozinhar e aquecer. Sem as raízes das árvores para segurar a terra, as chuvas fortes fazem desaparecer o solo fértil. As florestas estão a dar lugar a novos desertos.


Esta é a história de alguém que está a trabalhar para melhorar a vida dos habitantes do Quénia. O nome dela é Wangari Maathai, e o seu trabalho não é nada fácil. Wangari Maathai foi uma das quenianas que tiveram a sorte de receber uma formação académica. Na escola, disseram-lhes, a ela e aos outros jovens, que seriam eles os futuros líderes do país. Teriam a responsabilidade particular de trabalhar para ajudar o povo queniano. Wangari tomou a sério esta responsabilidade. Quando acabou a escola e viu o que estava a acontecer à terra, decidiu ajudar a plantar árvores. Não umas poucas árvores no jardim lá de casa, nem algumas centenas numa pequena floresta, mas milhares de árvores, milhões mesmo.
O seu primeiro projecto não correu muito bem. Conseguiu obter de graça seis mil árvores, mas estas eram frágeis, com raízes pequenas e apenas algumas folhas. Decidiu dá-las a plantar a pessoas que precisavam muito de trabalho. Mas essas pessoas não tinham nem as ferramentas necessárias, nem dinheiro para irem de autocarro até ao trabalho. Acresce que, devido a uma época de seca excessiva, o governo decidiu que não se podia utilizar água nos jardins. Apenas duas das pequenas árvores não morreram. Foi um começo muito desencorajador.
Por essa altura, Wangari foi a uma conferência das Nações Unidas no Canadá. Conheceu pessoas como Margaret Mead e Madre Teresa, pessoas com muita experiência no tocante a melhorar as vidas dos outros. Isso deu-lhe forças para continuar a tentar, mas percebeu que não poderia fazê-lo sozinha. Wangari voltou então para o Quénia e fundou uma associação de mulheres de todo o país. O seu primeiro projecto foi levar líderes importantes a plantar sete árvores em Nairobi, a capital do Quénia, em honra de sete grandes heróis quenianos. As suas fotografias saíram nos jornais, tendo tido assim muita publicidade. Infelizmente, as pessoas que deveriam ter tomado conta das árvores não lhes deram água suficiente. As árvores depressa morreram.
Em seguida, Wangari e a associação estabeleceram o objectivo de plantar milhões de árvores em terrenos públicos. As pessoas que viviam perto olhariam por essas árvores. Chamaram ao projecto “Salvem a Terra Haram-bee” (Ha-rahm-BAY quer dizer ”Caminhemos na mesma direcção”). O departamento florestal do governo gostou dos projectos das mulheres empenhadas e concordou em dar-lhes, de graça, plantas semeadas. Mas quando o comité pediu quinze milhões de plantas ainda novas, o departamento decidiu que não podia ser assim. Quinze milhões eram demasiado.
Isto deu outra ideia a Wangari. Além de ajudar a plantar árvores, queria também dar poder às pessoas que não tinham nenhum: por que não treinar as mulheres para criar viveiros de árvores? Assim, as mulheres poderiam ganhar dinheiro ao fornecer-lhe as árvores que ela queria plantar. A ideia funcionou. As mulheres foram ensinadas a fazer enxertos de árvores que cresciam naturalmente nas suas zonas. Aprenderam a plantar árvores, a cuidar delas e a gerir um pequeno negócio. Estavam a aprender a ajudar-se a si próprias e, ao mesmo tempo, a ajudar a terra. Era maravilhoso. Em breve, muitas pessoas começaram a plantar os tipos certos de árvores, da forma correcta. Plantavam-nas em fila, de modo a servir de barreira contra o vento e a manter a humidade do solo. À medida que as árvores cresciam e os seus ramos se expandiam, podiam ser podadas. As que eram abatidas serviam como lenha. O que era igualmente maravilhoso.
Todas as rádios e televisões davam notícias sobre as plantas e as árvores novas. Chegaram cartas de escolas, de igrejas, de instituições públicas, a pedir árvores para plantar. A ideia de Wangari ganhou um novo nome. Passou a chamar-se Green Belt Movement. Por todo o Quénia, tanto nas cidades como nas aldeias, as pessoas começaram a formar associações. Os membros do Green Belt reuniam-se para explicar a importância das árvores. Arranjavam ferramentas de jardim, tanques de água, e davam formação àqueles que eram contratados para olhar pelas árvores. Muitas vezes, contratavam pessoas com deficiência, para as quais encontrar trabalho era ainda mais difícil. Centenas de pessoas conseguiram assim um emprego.
Wangari descobriu que, frequentemente, as pessoas plantavam as árvores com grande entusiasmo, mas que, depois, desistiam de cuidar delas. Por isso, muitas árvores morriam. Então, os membros do Green Belt tentaram uma ideia nova. Sempre que se plantavam novas árvores, prometiam mandar a essas pessoas dinheiro pelas árvores que ainda estivessem vivas seis meses depois da plantação. Saber que seriam monetariamente recompensadas fazia com que as pessoas fossem mais cuidadosas com as pequenas árvores enquanto estas criavam raízes.
Mas Wangari estava preocupada: muitos plantadores de árvores tinham trazido novos tipos de árvores que cresciam rapidamente. Estas podiam ser cortadas e vendidas mais cedo do que as árvores naturais do Quénia. As pessoas descobriram que, assim, conseguiam dinheiro mais depressa… Mas as árvores que são plantadas para serem abatidas dentro de poucos anos não resolvem o problema da erosão do solo. E estas árvores perturbam o equilíbrio próprio da natureza. Além de lenha e material para construção, as árvores nativas do Quénia fornecem igualmente forragem para animais, frutas, mel e ervas medicinais, coisas que as árvores importadas não provêm.
Wangari começou então a trabalhar arduamente para ensinar às pessoas que as árvores nativas são melhores para o Quénia e foi-se apercebendo de que os seus esforços não têm sido em vão: em apenas doze anos, foram criados mil e quinhentos viveiros de árvores. Mais de dez milhões de árvores nativas foram plantadas em terrenos públicos pelo Green Belt Movement. Muitas estão em recintos verdes perto de escolas e são as crianças que tomam conta delas. Mais de um milhão de crianças fazem este trabalho. Cada criança cuida de uma ou de duas árvores. Em 1989, o Global Windstar Awards deu a Wangari Maathai dez mil dólares pelo seu trabalho de plantação de árvores e de defesa do ambiente no Quénia. As pessoas perguntaram-se o que iria ela fazer com todo esse dinheiro. Na cerimónia de entrega do prémio, Wangari anunciou que o daria a viveiros de árvores e às associações do Green Belt Movement noutras partes de África.
Wangari Maathai fala muitas vezes sobre “aquilo que há de Deus” em todos nós. Acredita que “o que há de Deus em nós” é a nossa capacidade de nos importarmos com as pessoas – todas as pessoas – e com a nossa Terra preciosa.

Janet Sabina e Marnie Clark

Lighting Candles in the Dark
Philadelphia, FGC, 2001
(Tradução e adaptação)

Serei?

Esta mensagem era supostamente uma reflexão entre o método pedagógico que deve equilibrar a ternura e a exigência...

Mas pelo meio (entenda-se uma meia hora), aconteceram demasiadas coisas estranhas e eu pergunto-me...

Serei eu doida ou é o mundo? Ou somos todos? Que raio de mundo é este onde cada um só pensa em si.. F*********

Ontem tive uma reunião de pais dos putos da minha catequese... Falavamos das Bem-aventuranças.... F*** it! Tá-se toda a gente a cag** para toda a gente...

F*** F*** F*** F*** F***

P.S. o meu estado de espírito não tem nada a ver com a reunião, que foi muito boa e produtiva! Só falei nela p/ fazer o contraste das Bem Aventuranças com o mundo em que nos querem fazer acreditar que vivemos.