20110304

Mais um texto "emprestado"


Sei que ultimamente tenho pedido "emprestado" muitos textos mas... este define-me tão bem que não resisti...


Talvez o grande problema tenha a ver com as perguntas que fazemos. Ou que não
fazemos. Um pergunta abre um mundo, explora uma paisagem e explicita alguma
coisa. Algo que se encontra escondido, prestes a vir à luz do sol.


Por vezes, tenho a impressão que a qualidade da nossa vida está mais
presa a perguntas do que a respostas. Uma resposta é um caminho, um objectivo,
um ponto de partida para algo que está aí por realizar e concretizar. A pergunta
é anterior a isso, é o motor que põe em funcionamento um outro estilo de
vida.


E fugimos tanto de algumas perguntas, porque sabemos que a resposta acaba
por nos desinstalar, por nos pôr em questão. Seremos capazes de nos perguntarmos
quem somos e o que queremos verdadeiramente ser? Quantas vezes nos perguntarmos
se aquilo que fazemos habitualmente nos faz bem?


Descobre-se uma verdade que pode ser incómoda, mas é uma verdade. E, por
isso, vale a pena perguntar-me acerca dela.

Daqui

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