20110210

48 horas



Hoje observo esta obra de Salvador Dalí... muitos intelectuais e entendidos da arte e da cultura terão interpretações e teorias acerca do seu significado, terão nome técnicos e difíceis para o explicar... mas como não sou intelectual nem entendida nestes assuntos... e apetece-me falar de tempo... deste tempo que parece que se molda às circunstâncias, aos locais... vou falar... ou melhor, escrever o tempo simples. O tempo que vejo e sinto neste quadro, o tempo que vejo e sinto na minha vida e na vida que me rodeia.


As últimas 48h representam uma pequena conquista. Uma pequena conquista que provavelmente vou perder de novo e recuperar e perder até que as 48h se transformem em 48 dias, 48 semanas e por aí em frente!

As 48h do fim de semana... ao jeito de Dali seriam um relógio difundido numa paisagem nevada... tão difundido que quase sem se sentiu, quase não se viu passar.

É assim o tempo... são assim os relógios, ora difundidos, tanto que se adequam ao que vivemos ora rigidos, duros, austeros, lembrando-nos que cada minuto conta, que cada minuto tem 60 segundos, cada um que não se compraz da nossa vontade e passa... tic tac... ora lento demais ora rápido de mais e cada tic tac dói, angustia e ficamos assim... passivos... tic tac tic tac...

Gosto dos relógios de Dali...


Sem comentários: